Blog de Sandro Augusto Ferreira, professor de sociologia, 34 anos, casado com Laura Ferreira e pai de Lanara do Carmo, Pablo Augusto e Bruno Augusto. Espaço para reflexões pessoais (descobertas, trajetórias, angústias), para discussões sociológicas (atividades de aulas, projetos intelectuais pessoais, reflexões sobre fenômenos de interesse sociológico) e para discutir o caráter "criador de realidades e necessidades" do cinema.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Cinema e Cozinha: Finalmente um bom filme
Há muito que não me interessava por filmes sobre temas gastronômicos, até porque a maioria deles eram muito ruins, lembro até de um que se passava num bar no humaitá em Salvador, produção americana, horrível, tanto que nem lembro o nome (apenas lembro que era com Murilo Benício em início de carreira).
Acabei de ver um: "Julie & julia" realmente muito bom, mas não porque fala de comida (francesa), mas porque envolve tantas coisas, e muitas delas mexem comigo.
A primeira delas é sobre um livro (no filme um livro de receitas) que acaba se tornando uma espécie de manual de instruções para a vida de uma das personagens. Quantos livros já lidos me envolveram, lembro, por exemplo, quando li "Batismo de Sangue" de Frei Beto, e o quanto me identifiquei, representei (muitas vezes caricaturalmente) muitos daqueles personagens. No filme Julie incorpora Júlia, na cozinha e na vida... idolatrando-a.
Outro elemento interessante do filme é o poder do Blog... esse espaço de publicização\exibição de intimidades cada vez mais usado por todos nós. No filme a autora estabelece uma meta: fazer cerca de 500 receitas do livro em um ano, e vai relatando, dia a dia, suas aventuras na cozinha (e em outros espaços da casa...rs). Tem uma cena em especial que me fez rir muito, quando ela fica hiper ansiosa por um comentário nos seus post's. Acho que todos que possuem um blog (até eu que pouco escrevo aqui) ficam desejando um comentário, olhando o blog todo o dia na esperança de um "adorei", "tá legal", etc. No filme o primeiro comentário no blog era da mãe dela: "mãe não conta"...rs.
Ri muito com o filme, e pra variar me identifiquei com algumas situações... vale a pena ver, seja por Meryl Streep, pela comida (francesa), pelas paisagens parisienses, e pelo vai-e-vem entre 1949 e 2002... realmente um filme inteligente. Acho até que vou estabelecer umas metas aqui no meu blog, como, por exemplo, assistir 30 filmes nessas férias e postar sobre todos aqui! Calma, não cometerei essa sandice, até porque a taxa de porcaria do que vejo beira os 30%...rs.
Vejam o trailer legendado (em HD) no link:
http://www.youtube.com/watch?v=vjvJHsJD8ic
Grandes abraços...
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Muito bom este filme, detlhe: eu não esperava nada dele. E Meryl repete a dobradinha com Amy Adams, lembra das duas no DÚVIDA?
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